<em>CGD</em> passa vidreiros na falência da <em>MP Roldão</em>
O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira expressou a sua indignação, perante a decisão do Tribunal da Relação de Coimbra, que deu provimento a um recurso da Caixa Geral de Depósitos e revogou a sentença, proferida pelo Tribunal da Marinha Grande, que privilegiava os créditos dos trabalhadores no processo de falência da Manuel Pereira Roldão.
«Como pode ser compreensível que, na altura das lutas que os trabalhadores da Manuel Pereira Roldão travaram pelos seus postos de trabalho e pelos salários em atraso, os governantes de então tivessem insistentemente afirmado que o Estado tudo faria para que os trabalhadores fossem ressarcidos dos seus créditos, e agora, passados quase 12 anos, o Tribunal retira essa possibilidade, em virtude do recurso apresentado pela CGD, empresa em que o único accionista é o Estado e que toma as suas decisões em função das orientações que são emanadas pelo poder político» - protesta o STIV/CGTP-IN, num comunicado aos ex-trabalhadores da vidreira e à comunicação social.
O sindicato anunciou que já recorreu, para o Supremo Tribunal de Justiça, salientando que, se a venda dos imóveis e equipamentos da empresa falida servir, em primeiro lugar, para pagar ao banco, «várias centenas de trabalhadores passaram por aquela empresa, dando-lhe tudo o que tinham, incluindo a sua força, a sua arte, o seu suor e alguns a sua vida, para nem sequer receberem os seus salários».
«Como pode ser compreensível que, na altura das lutas que os trabalhadores da Manuel Pereira Roldão travaram pelos seus postos de trabalho e pelos salários em atraso, os governantes de então tivessem insistentemente afirmado que o Estado tudo faria para que os trabalhadores fossem ressarcidos dos seus créditos, e agora, passados quase 12 anos, o Tribunal retira essa possibilidade, em virtude do recurso apresentado pela CGD, empresa em que o único accionista é o Estado e que toma as suas decisões em função das orientações que são emanadas pelo poder político» - protesta o STIV/CGTP-IN, num comunicado aos ex-trabalhadores da vidreira e à comunicação social.
O sindicato anunciou que já recorreu, para o Supremo Tribunal de Justiça, salientando que, se a venda dos imóveis e equipamentos da empresa falida servir, em primeiro lugar, para pagar ao banco, «várias centenas de trabalhadores passaram por aquela empresa, dando-lhe tudo o que tinham, incluindo a sua força, a sua arte, o seu suor e alguns a sua vida, para nem sequer receberem os seus salários».